domingo, 2 de dezembro de 2007

Luxor e Carnac (1ª parte)

Ao chegar a Luxor, percebemos que algo de grandioso no espera. Não fosse este local, em tempos remotos, a grande cidade de Tebas - capital do império egípcio por longos séculos. Era conhecida em todo o mundo pelas suas riquezas - 'cidade onde as casas são de tesouros'! nesta cidade venerava-se o deus Ámon, associado na tríade a Mut e a Khonsu. Por cada vitória, erguiam-se ao deus novos templos grandiosos. Em 672 a.C., esta cidade foi destruida completamente, como dizia a profecia de Ezequiel: 'Tebas será sacudida...', como Mênfis.
A velha capital dividiu-se em duas partes por um canal - a sul nasceu a cidade de Luxor, e a norte a aldeia de Carnac. O único testemunho do maravilhoso passado de Luxor é o grande templo, a que os egipcios chamam 'Haren meridional de Ámon', com o comprimento de 260 metros, iniciado por Ámon-Ofis II, ampliado por Thot-Mosis II e terminado por Ramsés II. Está unido ao templo de Carnac por uma longa avenida, junto da qual se perfilam esfinges com cabeças de carneiro, que a XXX dinastia substituiu por esfinges de cabeça humana. Esta avenida ainda não se encontra totalmente descoberta, no entanto, prevê-se que daqui a uns tempos a reconstrução da réplica antiga de Carnac e Luxor, esteja concluída!

Esfinges com cabeça de carneiro - entrada de templo de Carnac

Eu na entrada do templo de Ámon - Carnac

Estátua de Ramsés I


CARNAC

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